terça-feira, 4 de novembro de 2008

Everybody's doing the fish...

Com quase 5 dias de atraso, eis que finalmente surgem minhas considerações sobre os show de Reel Big Fish e Goldfinger em São Paulo e Curitiba (não tinha como eu não ver os dois... é o Reel Big Fish, pô!). Eu não tirei nenhuma foto, mas EI!, você está aqui para ler textos, não é mesmo?

Bandas de abertura...

Como diria o Reel Big Fish no CD ao vivo: "Agradeço a todas as bandas de abertura, mesmo não tendo a mínima idéia de quem elas são".

Em São Paulo, a tarefa ficou por conta do Sapo Banjo. Quem conhece já sabe a festa que é um show da banda. Ska dos melhores, muita metaleira, povo pulando e canções divertidas. Pra encerrar, um cover de "Trem das onze", já famoso entre os frequentadores do "Skarnaval".

Já em Curitiba, 3 bandas subiram ao palco antes das atrações principais, mas eu confesso que só assisti a última, uma tal de Madame Machado, do Rio de Janeiro. A primeira imagem que eu tive da banda foi a de um trompetista fantasiado de caveira tocando o tema dos estúdios 20th Century Fox. Depois disso não teve nem como não prestar atenção na mistura de ska, surf music e hardcore dos caras. Fazia tempo que eu não ouvia uma banda do gênero que me interessasse tanto.

A banda dos balões vermelhos...

Nunca prestei muita atenção em Goldfinger. Sempre gostei mais de Less Than Jake e Voodoo Glow Skulls, e só conhecia os principais hits dos californianos. Mas essa é uma daquelas bandas que depois de ver ao vivo, não tem como você não virar fã. A presença de palco dos integrantes é matadora, bem-humorada, e dá pra ver bem que rola uma puta afinidade entre eles.

Os shows das duas capitais foram bem parecidos, tirando o fato de que os curitibanos foram presenteados com "Mable" e o cover de "Just like heaven" do The Cure, e em Sampa eu engoli um mosquito. Outra surpresa em Curita foi a chuva de balões vermelhos na clássica regravação de "99 red ballons" da cantora alemã Nena (favor não confundir com a ex-peguete do Supla, Nina Hagen).

De resto, o Goldfinger tocou o que o povo queria ouvir: "Miles away", "Counting the days", "Get up", e é claaaaaaro... "Superman"!!! Com destaque para o roadie com cara de criança que toca saxofone em algumas músicas, incluindo essa.

Em grande parte das bandas, o frontman é sempre o vocalista, certo? Mas no Goldfinger quem proporcionou o grande espetáculo da noite não foi John Feldman, e sim o baterista Darin Pfeiffer, que em certo momento dos dois shows bebeu cerveja de um lindo e perfumado tênis atirado da platéia, que não sabia se aplaudia, dava risada ou fazia cara de nojo. As apresentações ainda tiveram mosh dos integrantes (vocalista em SP e guitarrista em CTBA). E todo mundo sabe que mosh de integrante é sempre garantia de "adolescentes alucinados".

I don't remember how good they played, but I payed just to see their faces...

O que se pode dizer do show de uma banda da qual você ouve há mais de 10 anos? Foda! Essa é a única palavra para definir as apresentações do Reel Big Fish, que infelizmente tocaram o mesmo set list em São Paulo e Curitiba. O adolescente espinhudo e punheteiro de 14 anos que vive em mim não pôde se conter de tanta emoção em ver a banda de ska mais foda do mundo não uma, mas DUAS vezes ao vivo. Isso sem contar que na quinta-feira eu fui até uma balada que rolou no CB com discotecagem dos caras. Meu lado groupie falou alto e eu peguei autógrafo e tirei foto com o vocalista Aaron Barrett.

O grande problema em escrever uma resenha 5 dias depois do show em questão é não lembrar da maioria das coisas em que você pensou quando estava lá (daí o título, retirado da canção "Join the club").

Se tem algo que em odeio em resenhas clichês (e toda resenha é clichê) é quando escrevem "o repertório do show foi baseado no álbum tal". É óbvio que o repertório do show foi baseado nos próprios álbuns da banda. Principalmente o mais famoso ou o mais recente. E graças a Deus o repertório do show do Reel Big Fish foi baseado em todos os álbuns, mas tocaram todas as músicas mais fodásticas de "Turn the radio off", o meu favorito.

"She has a girlfriend"? Tocaram! "Beer"? Tocaram! "Trendy"? Abriram o show com ela! Fora as milhares de outras. Acho que eu poderia gastar todas as linhas dessa resenha só dizendo as canções que marcaram presença: "Somebody hates me", "Where have you been", "Another F.U. Song", "S.R.", "Everything sucks", "Kiss me deadly", "Your guts".... ufa! Teve até cover de "Enter sadman" do Metallica.

Pra encerrar o show, não poderia ter rolado outra coisa: "Sell out", música que me fez virar fã da banda, e o sensacional cover de "Take on me" do A-ha. Saí do show de São Paulo suado e fedendo de tanto pular, pronto pra ir pra cama. E saí do show de Curitiba tranquilo e descansado, pronto pra ir pra balada. Além do set list, os dois tiveram outra coisa em comum: o adolescente espinhudo e punheteiro dentro de mim e o meu eu-lírico atual foram embora FELIZES PRA CARALHO!!!!

6 comentários:

hens disse...

olha... cê viw show da madame machado! acho eles maior legal...

Unknown disse...

Romani ninguém comenta suas resenhas, tô começando a ficar com dó então vim ajudar o Hens nos coment's =]

Anônimo disse...

cerveja no tênis? que coisa mais grunge. hahahaha

ahh, beer é a música mais feliz \o/

.lucas guedes disse...

esqueci dos créditos, putz. mas eu te avisei pelo twitter que tinha gostado e ia roubar descaradamente... ahaha. na próxima atualização vou linkar seu blog, apesar de não gostar do RBF, mas gostei da resenha clichê! abraços!

Anônimo disse...

É um blog de resenhas?

Anônimo disse...

Madame Machado é minha mãe, pô!